Afundamento do ARA General Belgrano

Afundamento do ARA General Belgrano
Parte da Guerra das Malvinas

Cruzador rápido ARA General Belgrano
Data 2 de maio de 1982
Local 55° 24' S 61° 32' O[1]
Desfecho Vitória decisiva britânica
  • Afundamento do segundo maior navio da Armada Argentina
  • Retirada da frota de superfície argentina do conflito
Beligerantes
Argentina Argentina Reino Unido Reino Unido
Comandantes
Jorge Anaya
Walter Allara
Héctor Bonzo
John Fieldhouse
Sandy Woodward
Christopher Wreford-Brown
Forças
1 cruzador rápido
2 contratorpedeiros
1 helicóptero ligeiro
1 submarino nuclear
Baixas
1 cruzador rápido
1 helicóptero ligeiro
323 mortos
nenhuma

O afundamento do cruzador ARA General Belgrano ocorreu a 2 de maio de 1982, em consequência do ataque do submarino nuclear britânico HMS Conqueror, durante o conflito conhecido como a Guerra das Malvinas (Guerra das Falklands, para os anglófonos). O afundamento do General Belgrano provocou a morte de 323 marinheiros argentinos,[1][2] praticamente metade de todas as baixas argentinas durante o conflito,[3][4] e uma forte polémica, visto que o ataque ocorreu fora da zona de exclusão estabelecida pelo governo britânico em torno das ilhas. No Reino Unido há quem considere que a ação foi levada a cabo com o objetivo de inviabilizar as conversações de paz e aumentar a popularidade da primeira-ministra Margaret Thatcher junto da opinião pública britânica, enquanto que na Argentina muitos consideram o afundamento do cruzador um crime de guerra.[5] Independentemente da controvérsia em torno do afundamento, do ponto de vista militar ele cumpriu o seu objetivo, pois assegurou a superioridade naval dos britânicos, decisiva para o desfecho do conflito.[6]

O afundamento do Belgrano é o único caso de um navio de guerra torpedeado e afundado em ação por um submarino nuclear, e um dos dois únicos casos de um navio de guerra afundado por qualquer tipo de submarino desde o fim da Segunda Guerra Mundial.[nota 1][1][9]

  1. a b c «Cámara de Diputados de la Nación Argentina - Sesiones Ordinarias 2006: Orden del dia nº 373» (PDF) (em espanhol). Imprenta del Congreso de la Nación. 2 de junho de 2006. Consultado em 6 de janeiro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 6 de março de 2009 
  2. «Lista de muertos del Crucero ARA General Belgrano» (em espanhol). CESCEM. Consultado em 6 de janeiro de 2009. Cópia arquivada em 3 de abril de 2009 
  3. El Belgrano vive (Documentário) (em espanhol). Argentina: Centro televisivo Marín. 2002. Em cena em 40:40. Consultado em 16 de fevereiro de 2012 – via Vimeo 
  4. «Lista de muertos y desaparecidos en acción» (em espanhol). CESCEM. Consultado em 6 de janeiro de 2009. Cópia arquivada em 25 de março de 2009 
  5. Andrew Buncombe; Severin Carrell (20 de julho de 2000). «Belgrano families lose court claim for compensation» (em inglês). The Independent.co.uk. Consultado em 7 de janeiro de 2009. Cópia arquivada em 3 de março de 2016 
  6. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome LaNacion1
  7. Till, Seapower: A Guide for the Twenty-First Century, p. 179
  8. Russell Phillips. «The Sinking of INS Khukri» (em inglês). russellphillips.uk. Consultado em 16 de fevereiro de 2012. Cópia arquivada em 26 de março de 2012 
  9. «Belgrano posed a real threat to fleet» (em inglês). Portsmouth.co.uk. 29 de março de 2007. Consultado em 7 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 23 de março de 2016 


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